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Renavam: o que é e onde encontrar?

Renavam é uma sigla muito conhecida quando se fala em trânsito e significa Registro Nacional de Veículos Automotores. Ele é emitido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e é atribuído a cada veículo no momento do primeiro registro no estado onde o proprietário reside.

O Renavam é utilizado em diversas situações, como na transferência de propriedade, pagamento de impostos e licenciamento, além de ser uma ferramenta importante para consulta de informações sobre o veículo, como débitos, restrições, histórico de multas e muito mais.

Este código numérico de 11 dígitos identifica unicamente cada veículo registrado no Brasil. O Renavam funciona como um documento de identidade que acompanha a vida útil do veículo, permitindo que sejam obtidos todos os detalhes importantes desde a fabricação até a saída de circulação.

Existe diferença entre Renavam de 9 e 11 dígitos?

Na prática, não.

Até 2013, o Renavam tinha 9 dígitos. Por conta do aumento na quantidade de veículos registrados no Brasil, foi preciso aumentar a quantidade de dígitos para comportar mais veículos.

Dessa forma, a partir de 2013, o código passou a ter 11 dígitos. Os veículos registrados antes de 2013 continuam válidos e apenas tiveram zeros adicionados à esquerda para completar os 11 dígitos. Por exemplo, um Renavam que antes era 123456789, passou a ser 00123456789.

Assim, não há diferença se o veículo tenha sido registrado antes ou depois de 2013: o Renavam continua sendo único para cada veículo e os Detrans reconhecem ambos os formatos.

A mudança foi apenas uma atualização do sistema e não afetou em nada o uso do código por parte dos motoristas.

Para que serve o Renavam?

O Renavam é um registro obrigatório de todos os veículos automotores no Brasil. Ele é utilizado para diversos fins, como para realizar o pagamento de IPVA, licenciamento e multas.

Uma função importante do Renavam é permitir a pesquisa do histórico do veículo para quem deseja comprar veículos usados ou seminovos. 

Com o número do Renavam, é possível verificar não só a presença de débitos, mas também a existência de bloqueios e restrições, modificações, alterações e demais características físicas, acidentes anteriores, roubo, furto e sinistros, além do número do chassi e ano de fabricação. 

É também possível verificar as mudanças de proprietário em casos de compra e venda.

Leia também: IPVA inscrito em Dívida Ativa – O que fazer para regularizar?

Atualização do Renavam em caso de compra e venda

É importante lembrar que, mesmo que o número do Renavam não mude em caso de venda do veículo, é necessário realizar a comunicação de venda ao Detran. 

De acordo com o artigo 134 do Código de Trânsito Brasileiro, o proprietário antigo tem o prazo de trinta dias para encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado a cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação.

Caso a venda não seja comunicada dentro do prazo estipulado, o vendedor pode receber multa. 

Além disso, multas sofridas pelo novo proprietário podem ser enviadas para o antigo dono, causando prejuízos financeiros. A comunicação de venda também é importante para manter o cadastro do Detran atualizado e evitar problemas futuros.

Dessa forma, para verificar a situação do veículo em caso de compra de terceiros, é importante solicitar à concessionária ou vendedor o código Renavam para checar a situação do veículo no site do Detran.

Leia também: Saiba como fazer a transferência de um veículo

Como encontrar o código Renavam?

O código Renavam pode ser encontrado no Certificado de Registro de Veículo (CRV) e no Certificado de Licenciamento do Veículo (CRLV), documento de porte obrigatório. O Renavam é um código numérico de 11 dígitos e pode ser identificado na parte superior do CRV e do CRLV, identificado como “Renavam” ou “Cod. Renavam”. 

Renavam no e-CRLV (documento digital)

Renavam no CRLV impresso

Como realizar consultas com o Renavam?

Para fazer consultas utilizando o Renavam, é possível acessar o site do Detran do seu estado ou a base Renavam da Secretaria Nacional de Trânsito — Senatran (antigo Denatran) e realizar a consulta do veículo a partir da placa, Renavam e CPF do proprietário do veículo. 

Após o login, será possível verificar não só as características do veículo, como cor, capacidade, modelo, fabricação, etc., mas também a existência de restrições, bloqueios, roubo/furto e comunicação de venda, além de multas no Renainf, Sistema Registro Nacional de Infrações de Trânsito.

Posso fazer consultas sem o Renavam?

Depende da consulta e do sistema utilizado pelo órgão de trânsito. Em alguns casos, sim, é possível realizar consultas sem o Renavam, utilizando outros dados do veículo ou do proprietário.

Por exemplo, no Amazonas, a consulta do Detran também pode ser feita com a placa e o número do chassi. Outros órgãos de trânsito também permitem consultar os veículos registrados por meio da placa e CPF ou CNPJ do proprietário do veículo.

Mas, em geral, ter o Renavam em mãos facilita bastante e agiliza o processo, já que você terá acesso a mais informações como multas, débitos e histórico do veículo, o que normalmente não é possível somente com a placa.

Quais os cuidados devo ter com o compartilhamento do Renavam?

O renavam é como se fosse o RG do seu carro, um número único que o identifica. Assim como você protege seus documentos pessoais, é crucial ter cuidado ao compartilhar o renavam, pois ele pode ser usado para fins maliciosos.

Quais os riscos de compartilhar o Renavam?

  • Golpes e fraudes: com o Renavam em mãos, golpistas podem tentar aplicar golpes como a venda fraudulenta do seu veículo, clonagem de documentos, ou até mesmo usar seus dados para outros fins ilegais.
  • Multas e pontuação indevidas: em alguns casos, o Renavam pode ser usado para registrar multas e pontos na sua CNH de forma indevida.
  • Acesso a informações pessoais: o Renavam pode ser usado para acessar outras informações pessoais suas, como endereço, nome completo e histórico do veículo.

Quando é realmente necessário compartilhar o Renavam?

  • Venda do veículo: ao vender seu carro, o Renavam é necessário para realizar a transferência de propriedade.
  • Contratação de seguros: as seguradoras podem solicitar o Renavam para calcular o valor do seguro e verificar o histórico do veículo.
  • Financiamento de veículos: instituições financeiras podem exigir o Renavam para aprovar o financiamento.
  • Vistoria: empresas de vistoria podem solicitar o Renavam para consultar o histórico do veículo.
  • Órgãos de trânsito: O Renavam é necessário para realizar diversos serviços junto ao Detran, como emissão do CRLV e consulta de multas.

Dicas para proteger seu renavam

  • Não compartilhe o renavam em redes sociais ou sites de anúncios.
  • Desconfie de solicitações do renavam por telefone ou e-mail.
  • Mantenha seus documentos do veículo em local seguro.
  • Utilize aplicativos de trânsito confiáveis, como o CDT (Carteira Digital de Trânsito), para armazenar e acessar seus documentos com segurança.
  • Consulte o seu veículo somente em sites confiáveis e credenciados.

A Botpag é credenciada pelo Senatran & Detrans para o parcelamento de débitos de veículo no cartão de crédito. Dessa forma, é uma forma segura de consultar o seu veículo de forma prática.

Como consultar os seus débitos com o Renavam na Botpag?

Você pode checar os débitos do seu veículo de forma rápida, prática e segura com a Botpag, usando a placa e Renavam do seu veículo.

Para isso, basta informar a placa e o Renavam do veículo no formulário da página. Com a Botpag ParcelaTudo, você pode simular e efetuar o pagamento de forma fácil, rápida e segura.

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A Botpag é uma empresa credenciada pela Portaria n.º 1.828 na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), antigo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e nos principais Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). Conta com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Manaus, Belo Horizonte, Belém, Florianópolis e Porto Alegre.‌

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